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PESQUISADORAS BRASILEIRAS SÃO PREMIADAS PELO GRUPO L’ORÉAL NA 1ª EDIÇÃO DO DERMATOLOGIA + INCLUSIVA, REALIZADO EM SALVADOR

As vencedoras tiveram seus estudos reconhecidos por contribuírem significativamente para o avanço de uma dermatologia mais inclusiva.


Da esquerda para a direita: Sandra De Avila, Nadia El Kadi e Luciana Mattos. / Foto de divulgação
Da esquerda para a direita: Sandra De Avila, Nadia El Kadi e Luciana Mattos. / Foto de divulgação

A 1ª edição do Prêmio "Dermatologia + Inclusiva", promovido pelo Grupo L’Oréal no Brasil, premiou quatro pesquisadoras brasileiras com bolsas no valor de R$50 mil durante o Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, realizado no último final de semana em Salvador (24 a 27). As vencedoras - Sandra De Avila, Nadia El Kadi, Luciana Mattos e Ellen Xerfan - tiveram seus estudos reconhecidos por contribuírem significativamente para o avanço de uma dermatologia mais inclusiva, ampliando o conhecimento sobre peles negras e seus cuidados específicos. 


"Não podemos generalizar que todos os tipos de pele são iguais. Cada fototipo e curvatura de cabelo possuem características distintas. Por isso, estamos empenhados em aprofundar o conhecimento sobre pele e cabelo de pessoas negras e, dessa forma, contribuir para a inclusão dessa população por meio da dermatologia", afirmou Hanane Saidi, Diretora Geral da divisão L’Oréal Beleza Dermatológica no Brasil. 


O Prêmio ‘’Dermatologia + Inclusiva’’ contou com um júri de especialistas renomados na área da dermatologia e ciências da saúde, como a Dra. Francisca Regina, Professora Titular de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará e especialista em dermatopatologia; Jaqueline Goes, biomédica e pesquisadora em biotecnologia e patologia humana; Dr. Marco Rocha, médico dermatologista e professor da Universidade Federal de São Paulo, com PhD em acne adulta e hormônios; Patricia Maia Campos, farmacêutica e doutora pela USP, coordenadora do Núcleo de Estudos Avançados em Tecnologia de Cosméticos; e o Dr. Sergio Schalka, dermatologista e pesquisador da USP, referência em fotoproteção.


Perfis das premiadas em 2025


Nadia Tavares El Kadi | RJ – Médica, pesquisadora e professora universitária, mestre em Medicina pela UERJ e doutoranda na UFF. Autora de artigos e capítulos de livros, foi premiada como jovem pesquisadora internacional no 13º Congresso Mundial de Pesquisa em Cabelo. Sua pesquisa focou em alopecias cicatriciais, especialmente em mulheres negras.


Pesquisa: Estudo Do Couro Cabeludo Negro E Das Hastes Capilares Em Mulheres Saudáveis Através Da Dermatoscopia. Padronização Do Método E Normas Para Parâmetros Mensuráveis.


Nadia El Kadi / Foto de divulgação
Nadia El Kadi / Foto de divulgação

Luciana Mattos Barros Oliveira | BA – Doutora em Endocrinologia pela USP, com pós-doutorado em Endocrinologia Reprodutiva pela Universidade Harvard. Professora de Fisiologia na UFBA, coordena o Ambulatório Transexualizador do HUPES-UFBA e supervisiona a residência em Endocrinologia e Metabologia. Também integra o Comitê de Atenção à Saúde LGBT da Bahia.


Pesquisa: Uso De Dermocosmético Inovador No Tratamento De Acne Vulgar Em Homens Transgêneros Negros: Um Ensaio Clínico Duplo Cego.


Luciana Mattos / Foto de divulgação
Luciana Mattos / Foto de divulgação

Sandra Eliza Fontes De Avila | SE – Professora no Instituto de Computação da UNICAMP desde 2017 e doutora em Ciência da Computação pela UFMG e Sorbonne Université. Suas pesquisas focam em Inteligência Artificial aplicada ao bem social, incluindo Aprendizado de Máquina, Visão Computacional e Processamento de Linguagem Natural, com ênfase em saúde e mídias sensíveis. Recebeu diversos prêmios, como o Google Latin America Research Awards e o Google Awards for Inclusion Research. Também foi reconhecida entre os 2% cientistas mais influentes do mundo (Stanford/PlosOne/Elsevier) e coorganiza o projeto Meninas Super Cientistas, incentivando mulheres em STEM.


Pesquisa: Peles Negras Importam: Modelos De Inteligência Artificial Para Análise De Lesões De Pele Negra.


Sandra De Avila / Foto de divulgação
Sandra De Avila / Foto de divulgação

Ellen Maria Sampaio Xerfan | PA – Médica, dermatologista, doutora em Medicina Translacional pela UNIFESP, com pesquisa focada em vitiligo, sono e inflamação. Pós-doutoranda no Departamento de Psicobiologia da UNIFESP, estuda os impactos dos distúrbios do sono na pele e em doenças cutâneas. Membro titular da SBD, possui mais de 30 artigos publicados e atua ativamente em congressos nacionais e internacionais.


Pesquisa: Vitiligo Na Pele Negra: O Papel Da Vitamina D E Do Sono Como Coadjuvantes Na Proteção Da Pele E Na Indução À Repigmentação Cutânea Pela Fototerapia UVB.

 

Ciência inclusiva: A Pesquisa & Inovação da L'Oréal no Brasil no fomento das pesquisas nacionais


Com um investimento global de €1,2 bilhão em Pesquisa & Inovação (P&I) no último ano, o Grupo L’Oréal reconheceu o Brasil como um "laboratório a céu aberto", estratégico para o desenvolvimento de novas tecnologias. Sediado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, um dos sete hubs globais de P&I da L'Oréal concentra esforços na criação de soluções disruptivas que atendam às necessidades específicas do consumidor brasileiro, com destaque para os cuidados capilares e a proteção solar. 


A L'Oréal conduziu um estudo que revela que o Brasil concentra 55 dos 66 tons de pele mapeados globalmente, reafirmando a importância do investimento em pesquisa para atender às necessidades específicas da beleza brasileira. O conhecimento científico já permitiu à empresa desenvolver produtos muito assertivos para a diversidade da população brasileira - fórmulas leves de hidratação, toque seco, efeito de maquiagem e produtos desenvolvidos com inspiração na rotina das cacheadas e crespas são alguns dos resultados diretos dessa proximidade. Porém é necessário ainda mais ciência e conhecimento sobre pele e cabelos da população negra. 


“Na L'Oréal, acreditamos que a ciência deve estar a serviço de todos para oferecer produtos e tecnologias que celebrem a beleza única de cada brasileiro na sua diversidade. Investimos na pesquisa e inovação em cuidados com a pele e cabelos para todos os fototipos e todos os tipos de cabelos para poder trazer as melhores respostas à necessidade de cada um", explica Cristina Garcia, Diretora de Pesquisa Avançada de P&I para a América Latina. "Incentivar e reconhecer estudos por meio do Prêmio Dermatologia + Inclusiva, reforça esse compromisso com a representatividade, promovendo o conhecimento e cuidados específicos para a pele e cabelos da população negra, que representa a maioria da população brasileira”, afirma. 


Dermatologia + Inclusiva


Apesar de o Brasil ser um país com diversidade de pele e cabelo único, dados indicam que 44% dos dermatologistas brasileiros sentem-se pouco ou parcialmente preparados para diagnosticar e tratar adequadamente todos os tons e tipos. Para contribuir com a mudança desse cenário, o Grupo L’Oréal no Brasil, por meio da divisão de Beleza Dermatológica, criou o “Dermatologia + Inclusiva”. O objetivo é reconhecer e estimular pesquisas realizadas no Brasil que contribuam para o estudo e tratamento de questões dermatológicas em quatro áreas essenciais: fotoproteção e hiperpigmentação, acne e pele oleosa, barreira da pele, couro cabeludo e fibra capilar. 


O programa conta com os pilares fundamentais: projeção, para ampliar a discussão e a relevância da pauta através de uma comunidade de médicos referência; equidade, para aprofundar os conhecimentos e promover a excelência no atendimento ao paciente, em parceria com a Skin of Color Society (SOCS); e ciência, para fomentar o avanço de pesquisas sobre pele, couro cabeludo e fibra capilar de pessoas negras.




Por,

Gisele Barros

Editora Chefe do Portal ALL SENSEZ

Especialista no Mercado de Fragrâncias

Consultora de Comunicação Especializada em Perfumaria




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