MERCADO DE BELEZA EM ALTA: COMO MARCAS ESTÃO SE REINVENTANDO PARA CRESCER
- Gisele Barros
- há 4 dias
- 3 min de leitura
*Por André Viana, Diretor comercial da Wake.

O mercado de beleza segue em constante crescimento e transformação, impulsionado por mudanças no comportamento do consumidor, digitalização e novas demandas por personalização e sustentabilidade. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil ocupa a segunda posição entre os países que mais lançam produtos nessa área e está em quarto lugar no consumo global de produtos de beleza. Com um faturamento global de US$ 646 bilhões em 2024 e previsões otimistas para os próximos anos, o setor precisa estar atento às oportunidades e desafios para continuar inovando e conquistando clientes.
A jornada de compra deste segmento, por exemplo, tem passado por importantes transformações, combinando experiências online e offline. Empresas que conseguem integrar esses dois ambientes de forma eficiente destacam-se e fortalecem a conexão com seus clientes. Um exemplo claro é o da Beleza na Web, que iniciou como um e-commerce e marketplace e expandiu recentemente para lojas físicas, adotando um modelo híbrido para enriquecer a experiência do consumidor.
Outro ponto importante é a personalização. Em um mercado cada vez mais competitivo, onde os consumidores descobrem, experimentam e compram produtos a cada mudança de tendência, oferecer experiências diferenciadas e inovadoras são essenciais para que as marcas continuem relevantes. Com isso a fidelização também se torna um desafio, pois garantir a lealdade dos clientes em um setor repleto de novidades requer soluções eficazes de engajamento.
Diante desse cenário, algumas estratégias podem ajudar as marcas a se destacarem e garantirem crescimento sustentável:
Omnicanalidade bem estruturada: A integração eficiente entre lojas físicas e e-commerce é fundamental para uma experiência de compra fluida e permitindo que os clientes transitem entre os canais sem dificuldades. Oferecer opções como a compra online com retirada na loja, provadores virtuais e atendimento personalizado em todos os canais cria uma experiência de compra fluida e sem barreiras.
Análise de dados e personalização: O uso de inteligência artificial e big data permite oferecer recomendações customizadas, otimizar campanhas de marketing e fortalecer a relação com o consumidor. Com análises avançadas, é possível identificar preferências individuais, sugerir produtos de forma certeira e aumentar a conversão por meio de campanhas segmentadas e ofertas personalizadas.
Parceria com influenciadores: Ao estabelecer colaborações estratégicas e alinhadas aos negócios e valores da marca, é possível ampliar o alcance. Ao alinhar os influenciadores certos ao seu público-alvo, é possível impulsionar não apenas as vendas, mas também a confiança e engajamento dos consumidores.
Reinvenção da loja física: O ponto de venda tradicional tem se transformado em um hub de experiência. Espaços interativos, testes personalizados de produtos, consultorias especializadas e tecnologia integrada (como QR Codes e espelhos inteligentes) tornam a compra mais envolvente e aumentam a conexão entre consumidor e marca.
Mais do que um canal de vendas, a loja física e o digital se tornaram extensões estratégicas da relação entre marcas e consumidores. Os varejistas que souberem enxergar cada ponto de contato como parte de uma jornada unificada – e não como mundos separados – sairão na frente. A competição não está apenas em preços ou produtos, mas na capacidade de criar experiências que fazem sentido para o consumidor moderno, transformando cada interação em um diferencial competitivo real.
Por,
Gisele Barros
Editora Chefe do Portal ALL SENSEZ
Especialista no Mercado de Fragrâncias
Consultora de Comunicação Especializada em Perfumaria

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