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PESQUISADORA BRASILEIRA DO PARÁ É PREMIADA PELO GRUPO L’ORÉAL NA 1ª EDIÇÃO DO DERMATOLOGIA + INCLUSIVA, REALIZADO EM SALVADOR

Ellen Xerfan teve seu estudo reconhecido por contribuir significativamente para o avanço de uma dermatologia mais inclusiva.


Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, em Salvador / Foto de divulgação
Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, em Salvador / Foto de divulgação

A 1ª edição do Prêmio "Dermatologia + Inclusiva", promovido pelo Grupo L’Oréal no Brasil, premiou quatro pesquisadoras brasileiras com bolsas no valor de R$50 mil durante o Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, realizado no último final de semana em Salvador (24 a 27). Ellen Maria Sampaio Xerfan, natural de Belém do Pará, foi premiada pela pesquisa “Vitiligo na pele negra: O papel da vitamina D e do sono como coadjuvantes na proteção da pele e na indução à repigmentação cutânea pela fototerapia UVB”. 


Ellen é dermatologista pela UFPA e, em 2018, buscou complementação especializada em dermatologia avançada na UNIFESP - Escola Paulista de Medicina, com foco em clínica estética. Sempre teve forte interesse pela área acadêmica, iniciando seu doutorado em 2019 pelo departamento de psicobiologia da instituição, com foco em vitiligo e sono. Foi na UNIFESP que teve os primeiros contatos com o estudo de doenças auto imunes. A pandemia gerou atrasos na pesquisa e no financiamento, impedindo temporariamente a participação de Xerfan em prêmios, mas isso não foi o suficiente para desanimar a médica. O trabalho concluído em 2025, fruto do doutorado em Medicina Translacional, aprofundou a investigação dos distúrbios do sono em doenças cutâneas.


Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, ela possui mais de 30 artigos publicados e atua ativamente em congressos nacionais e internacionais. A pesquisa premiada pelo Grupo L’Oréal concluiu que os indivíduos afetados pelo Vitiligo possuem menor qualidade de sono, em relação aos demais. Diante dos resultados e com o incentivo financeiro, Ellen pretende ampliar os estudos para apontar, com precisão, quais fatores biológicos são responsáveis por isso. Iniciativa que busca melhorar a qualidade de vida de pessoas com diferentes condições de pele. 


"Precisamos trazer a dermatologia de volta para o centro do cuidado. Esse plano de ação começa com iniciativas como o Prêmio Dermatologia + Inclusiva, que valoriza a ciência e a pesquisa, apresentando soluções dermatológicas para todos. Nossa missão é transformar o acesso à saúde da pele em um direito, não um privilégio“, afirma Hanane Saidi, Diretora Geral de Beleza Dermatológica.


Ellen Xerfan / Foto de divulgação
Ellen Xerfan / Foto de divulgação

O Prêmio ‘’Dermatologia + Inclusiva’’ contou com um júri de especialistas renomados na área da dermatologia e ciências da saúde, como a Dra. Francisca Regina, Professora Titular de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará e especialista em dermatopatologia; Jaqueline Goes, biomédica e pesquisadora em biotecnologia e patologia humana; Dr. Marco Rocha, médico dermatologista e professor da Universidade Federal de São Paulo, com PhD em acne adulta e hormônios; Patricia Maia Campos, farmacêutica e doutora pela USP, coordenadora do Núcleo de Estudos Avançados em Tecnologia de Cosméticos; e o Dr. Sergio Schalka, dermatologista e pesquisador da USP, referência em fotoproteção.


Ciência inclusiva: A Pesquisa & Inovação da L'Oréal no Brasil no fomento das pesquisas nacionais


Com um investimento global de €1,2 bilhão em Pesquisa & Inovação (P&I) no último ano, o Grupo L’Oréal reconheceu o Brasil como um "laboratório a céu aberto", estratégico para o desenvolvimento de novas tecnologias. Sediado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, um dos sete hubs globais de P&I da L'Oréal concentra esforços na criação de soluções disruptivas que atendam às necessidades específicas do consumidor brasileiro, com destaque para os cuidados capilares e a proteção solar. 


A L'Oréal conduziu um estudo que revela que o Brasil concentra 55 dos 66 tons de pele mapeados globalmente, reafirmando a importância do investimento em pesquisa para atender às necessidades específicas da beleza brasileira. O conhecimento científico já permitiu à empresa desenvolver produtos muito assertivos para a diversidade da população brasileira - fórmulas leves de hidratação, toque seco, efeito de maquiagem e produtos desenvolvidos com inspiração na rotina das cacheadas e crespas são alguns dos resultados diretos dessa proximidade. Porém é necessário ainda mais ciência e conhecimento sobre pele e cabelos da população negra. 


“Na L'Oréal, acreditamos que a ciência deve estar a serviço de todos para oferecer produtos e tecnologias que celebrem a beleza única de cada brasileiro na sua diversidade. Investimos na pesquisa e inovação em cuidados com a pele e cabelos para todos os fototipos e todos os tipos de cabelos para poder trazer as melhores respostas à necessidade de cada um", explica Cristina Garcia, Diretora de Pesquisa Avançada de P&I para a América Latina. "Incentivar e reconhecer estudos por meio do Prêmio Dermatologia + Inclusiva, reforça esse compromisso com a representatividade, promovendo o conhecimento e cuidados específicos para a pele e cabelos da população negra, que representa a maioria da população brasileira”, afirma. 


Dermatologia + Inclusiva


Apesar de o Brasil ser um país com diversidade de pele e cabelo único, dados indicam que 44% dos dermatologistas brasileiros sentem-se pouco ou parcialmente preparados para diagnosticar e tratar adequadamente todos os tons e tipos. Para contribuir com a mudança desse cenário, o Grupo L’Oréal no Brasil, por meio da divisão de Beleza Dermatológica, criou o “Dermatologia + Inclusiva”. O objetivo é reconhecer e estimular pesquisas realizadas no Brasil que contribuam para o estudo e tratamento de questões dermatológicas em quatro áreas essenciais: fotoproteção e hiperpigmentação, acne e pele oleosa, barreira da pele, couro cabeludo e fibra capilar. 


O programa conta com os pilares fundamentais: projeção, para ampliar a discussão e a relevância da pauta através de uma comunidade de médicos referência; equidade, para aprofundar os conhecimentos e promover a excelência no atendimento ao paciente, em parceria com a Skin of Color Society (SOCS); e ciência, para fomentar o avanço de pesquisas sobre pele, couro cabeludo e fibra capilar de pessoas negras.




Por,

Gisele Barros

Editora Chefe do Portal ALL SENSEZ

Especialista no Mercado de Fragrâncias

Consultora de Comunicação Especializada em Perfumaria





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