O QUE UMA PELE, QUE NÃO USA PROTETOR SOLAR, REVELA AO LONGO DOS ANOS
- Gisele Barros
- há 3 horas
- 5 min de leitura
Os danos causados pela exposição exagerada ao sol estão além de queimaduras e acne solar e podem surgir depois de algum tempo. Pensando nisso, Helioderm convidou a dermatologista Vanessa Perusso para explicar como a pele vai se modificando e os sinais que podem ser indícios de alerta.

Cuidar bem da pele traz muitos benefícios a saúde e é algo que todos deveriam fazer. De acordo com um dos últimos levantamento realizado pelo Instituto de Cosmetologia da Unicamp, 71% da população brasileira não utiliza protetor solar diariamente. Um dado alarmante e que pode causar sérios problemas em um futuro, nem tão longe assim. É o que mostra outra pesquisa, desta vez do Instituto Nacional de Câncer (INCA), que revela que para cada ano de 2023 a 2025, estima-se um aumento de 220.490 mil novos casos de câncer de pele não melanoma; as mulheres são mais afetadas, totalizando 118.570 casos.
Segundo a dermatologista Vanessa Perruso, parceira da Helioderm Dermocosméticos, a ausência do hábito de usar protetor solar diariamente está associada a diversos fatores, como a falta de conhecimento dos consumidores sobre produtos multifuncionais que trazem praticidade a rotina, tornando a aplicação mais rápida e fácil. Além disso, os efeitos nocivos da exposição solar frequentemente demoram a se manifestar, o que faz com que muitos não percebam a necessidade de cuidados imediatos.
Para aqueles que ainda não estão convencidos da importância do protetor solar diariamente, Vanessa, em colaboração com Helioderm, destaca os principais problemas que a exposição solar sem proteção pode causar e alerta sobre os sinais que a pele costuma apresentar.
QUEIMADURAS
O primeiro problema da exposição solar sem proteção são as queimaduras. Embora sejam dolorosas e incômodas, já que causam dor, vermelhidão, desconforto, desidratação e, em alguns casos, febre e mal-estar, elas acabam sumindo com o tempo. Mas os perigos vão muito mais além! “São sintomas que vão desaparecer num primeiro momento, mas a constância, não apenas de casos mais graves em que a vermelhidão se destaca, traz danos que permanecem e que vão se manifestar anos depois”, comenta Vanessa.
A profissional ainda alerta que, queimaduras solares podem acelerar o envelhecimento da pele e são uma das principais causas do desenvolvimento do câncer de pele. “Inclusive queimaduras que acontecem na infância e adolescência podem manifestar doenças na vida adulta”, ressalta.
É importante lembrar que, mesmo que não haja queimadura evidente, a exposição solar sem proteção pode causar danos celulares. “Aquela queimadura mais clara, que não chega a arder, também causa danos em nossa pele, como o envelhecimento da derme”, explica. Vanessa chama atenção para a proteção em dias nublados. “Não se engane com dias em que o sol não aparece. Cerca de 80% dos raios UV podem penetrar entre as nuvens”.
ACNE SOLAR
Para quem já possui pele acneica e oleosa, a exposição ao sol pode piorar a condição. Mas as espinhas também podem aparecer mesmo em pessoas que não costumam sofrer com essas questões. “Muito comum na área do rosto, pescoço, tórax e costas, a acne solar aparece por conta da mistura da oleosidade aumentada da pele e a exposição em excesso aos raios de sol”, explica Vanessa.
De acordo com a profissional, a acne pode aparecer poucos dias após a exposição da pele ao sol e a maneira mais eficaz de evitá-la é usando o protetor solar. “Quem possui pele oleosa tem a falsa impressão que o protetor solar vai deixá-la com aspecto ainda mais brilhante. Mas não utilizá-lo, pode piorar a condição, “Uma dica é sempre optar por produtos que são ‘oil free’, ou seja, não possuem uma base oleosa e deixam a pele com um toque mais seco”.
MANCHAS
Uma manchinha apareceu no rosto? Ela é amarronzada, cinzenta ou está meio esbranquiçada? É pequena ou está em todo o rosto? Elas podem ser resultadas dos anos de exposição solar e podem se manifestar por meio de diferentes doenças, como o melasma, sardas e manchas senis. “Os raios estimulam a produção de melanina e, por isso, surgem essas marcas, principalmente no rosto.”, diz Vanessa.
A parceira da Helioderm conta que o melasma pode ser desencadeado por motivos hormonais, como gravidez e o uso de anticoncepcional, mas que podem ser agravadas com a exposição solar. “Se você já tem uma pré-disposição para o melasma, o sol pode acelerar ou piorar a condição. Por isso, o uso do protetor solar, diariamente, é essencial”.
Outro tipo de mancha que pode se intensificar com o excesso de sol são as sardas. Causadas pelo excesso de melanina natural, principalmente em pessoas com pele clara e cabelos loiros e ruivos, podem se intensificarem em épocas do ano com mais calor. Já as manchas senis tendem aparecer em peles maduras, a partir dos 50 anos de idade, devido a exposição solar sem proteção ao longo da vida.
ENVELHECIMENTO DA PELE
Que a pele vai envelhecer, é fato! Mas os raios UVA podem intensificar um desgaste prematuro da derme. “Ao não usarmos o protetor solar corretamente, rugas, linhas finas e até mesmo a perda de elasticidade são notáveis muito mais cedo”, comenta a dermatologista.
De acordo com a profissional, a exposição direta ao sol aumenta a produção de radicais livres e danifica as fibras de colágeno e elastina da pele, o que causa o chamado envelhecimento precoce. “Uma pessoa de 40 anos que tomou sol a vida inteira sem proteção, pode ter uma pele de uma pessoa de 10 a 20 anos mais velha”, relata. “O protetor solar, aliado com produtos de skincare, são ideias para manter a pele com uma aparência saudável por muitos anos”, indica Vanessa.
“Quer um exemplo prático? Basta olhar para pessoas que priorizam a proteção solar facial e esquecem do pescoço. Enquanto o rosto se mantém mais firme, a pele abaixo do queixo até o peito tende a ficar com mais rugas e mais fina”, exemplifica.
CÂNCER DE PELE
Dentre todos os problemas que a exposição solar pode causar, o câncer de pele é o mais perigoso. E os números em relação a doença chamam a atenção. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2030, haverá 27 milhões de novos casos de câncer de pele no mundo, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com o câncer. Só no Brasil, ele acumula 33% dos diagnósticos, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Pintas que mudam de cor, forma ou tamanho, feriadas que não cicatrizam ou manchas que coçam, descamam ou sangram são sinais de alerta.
“Diferente da queimadura, o câncer de pele não vai aparecer horas depois da exposição solar. Ele surge porque os raios UV podem causar mutações no DNA das células devido à alta exposição, porém pode demorar anos para isso acontecer”, relata Vanessa. “Uma criança, por exemplo, se expõe ao sol três vezes mais que um adulto em um único ano. E essa exposição excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta demais o risco de câncer de pele ao chegar na fase adulta”, informa.
A profissional confirma que a única medida para evitar a doença, quando desencadeada devido a exposição ao sol, é o uso contínuo do protetor solar. “Precisamos conscientizar a população, que não é perca de tempo passar o protetor. E que ele não tirará a chance de bronzear o corpo. Existem produtos no mercado, inclusive, que ajudam a intensificar o bronzeado de uma forma segura e saudável, sem deixar a proteção de lado”, enfatiza.
PELE SAUDÁVEL E PROTEGIDA
"Enfatizada a necessidade do uso diário do protetor solar, o próximo passo é escolher um produto adequado e incluí-lo na rotina.
Atualmente, o mercado de dermocosméticos busca sempre oferecer opções de alta qualidade que proporcionem proteção combinada com ativos hidratantes e em diversos formatos, desde as soluções em loção, como as versões aerossóis para quem tem preferência pela praticidade.
Confira algumas opções:
Helioderm Facial FPS 70 sem cor -50g
Helioderm FPS 70 Corporal 200ml
Helioderm Aerossol FPS 50
Por,
Gisele Barros
Editora Chefe do Portal ALL SENSEZ
Especialista no Mercado de Fragrâncias
Consultora de Comunicação Especializada em Perfumaria
