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INGREDIENTES ORIGINÁRIOS E EXPORTADOS DA ÁFRICA IMPULSIONAM ALTA NO ‘SETOR DE BELEZA’, APONTA NIELSENIQ

Em meio ao Novembro Negro, um relatório exclusivo da NIQ aponta para a alta de insumos produzidos e exportados pela África, como a Manteiga de Karité, extrato de Jasmim, baunilha e óleo de Ylang Ylang.


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Uma pesquisa inédita da Nielsen IQ (NIQ), revela que os insumos de matriz africana têm impulsionado a ‘indústria beauty’ internacionalDa Manteiga de Karité ao óleo de Ylang Ylang, a África tem se posicionado como produtor e exportador global de matérias-primas, transformando as regiões Ocidental e Austral em pólos industriais –  principalmente entre as Ilhas Comores, Madagascar e Costa do Marfim


Com os Estados Unidos e o Brasil nas rotas da exportação, não demorou até que os ingredientes se popularizassem em tratamentos estéticos e no auxílio à rotina de skincare. Os cuidados com a pele passaram à potencializar o mercado da beleza global, a partir de opções naturais e acessíveis que hidratam, nutrem e protegem à derme contra o ressecamento. 


Entre os principais insumos que registraram crescimento, segundo a NIQ, estão o óleo de Ylang Ylang (+29%), usado em fragrâncias e ‘facial skincare’, seguido pela Baunilha (+21%) em banhos e duchas, além da Manteiga de Karité (11%) e do Extrato de Jasmim (10%). Os dados pertencem ao relatório “US Black Beauty Consumers in 2025”, publicado no primeiro semestre pela NielsenIQ


Em meio ao Novembro Negro, a biomédica esteta Jéssica Magalhães revela que as rotinas de skincare para a população afro-brasileira se adaptaram rapidamente à esses insumos, principalmente com a Manteiga de Karité. À fim de preservar a barreira cutânea, a especialista explica que os consumidores negros tem trocado os sabonetes com ácidos por produtos mais suaves, a exemplo de hidratantes mais densos e que possuam essas matérias-primas em sua composição. 


“Até mesmo após tratamentos estéticos, a hidratação intensa com ingredientes como pantenol e manteiga de karité são fundamentais para a regeneração celular. No mês de novembro, devemos conscientizar e empoderar o povo preto com produtos que realcem a nossa identidade. Além disso, em virtude desse período que antecede a transição de estações, devemos sempre realizar a hidratação após a exposição solar. Assim, vamos sempre manter a pele negra saudável, aliviando as irritações que possam acometer a derme”, comenta a profissional. 


A alta dos insumos acompanha o crescimento do mercado global de beleza negra, que deve alcançar US$ 31 bilhões até 2034, segundo a InsightAce Analytic. De acordo com Jéssica Magalhães, que soma mais de 10 anos com experiência em pele preta, a força do movimento ‘Black Beauty’ reflete um momento de valorização, representatividade e autonomia dentro da indústria, impulsionando a diversidade de produtos para diferentes necessidades da categoria.


“Quando esses insumos ganham espaço no mercado global, vemos um retorno simbólico às nossas raízes. Cada fórmula que leva a manteiga de karité ou ylang ylang, carrega a memória de práticas ancestrais de cura e autocuidado. Para nós, profissionais e consumidores negros, esse movimento representa continuidade e autoafirmação. É assim que damos destaque a potência afrodiaspórica, da cadeia de produção e exportação, ao consumo global”, conclui.   




Por,

Gisele Barros

Editora Chefe do Portal ALL SENSEZ

Especialista no Mercado de Fragrâncias

Consultora de Comunicação Especializada em Perfumaria


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